Manter-se no mercado é algo desafiador. Isso prevê que há constante uma atualização sobre o modelo de negócios e, consequentemente, atualização das estratégias que oferecem diferenciais aos clientes e aumentam a vantagem competitiva da organização.
Logo, destaca-se novamente a importância da gestão de pessoas como um diferencial competitivo, uma vez que investir em pessoas é investir na propria empresa, em seu capital humano.
Tudo isso porque uma das áreas mais afetadas pelas mudanças do mundo contemporâneo é a Administração de Recursos Humanos (ARH). As organizações passam a entender que as pessoas que nela trabalham são essenciais para os negócios e sua visão estratégica.
Desta forma, o termo ARH se modificou através dos tempos, dando lugar à Gestão de Pessoas, proporcionando uma nova visão em relação às pessoas que atuam na empresa, tratando-as como parceiras de negócios (CHIAVENATO, 2014).
Ao discorrer sobre a diferença entre as palavras recursos humanos e capital humano, por exemplo, entende-se que para além do recurso material, as pessoas são valores, e em tal sentido merecem investimento.
Tal prática de investimento continuado nos indivíduos da organização motiva os colaboradores, aumentando a produtividade. Logo, trata-se de uma visão diferenciada acerca do modelo de negócio, atendendo à realidade de mercado atual, ou seja, do mundo atual.
Neste contexto, o crescimento do porte das organizações e o incremento da sua complexidade estrutural, associados à aceleração do ritmo das mudanças ambientais, têm exigido uma maior capacidade de formular e programar estratégias que possibilitem superar os crescentes desafios de mercado e atingir os seus objetivos tanto de curto como de médio e longo prazo.
Com este pensamento, Oliveira (2002) assevera que o planejamento estratégico vai além dos setores individualizados, abarca em seu bojo toda a empresa. Esta abrangência colabora para um ambiente harmônico, o que corresponde a um conjunto de sistemas interdependentes, que conjuntamente formam uma unidade empresarial na busca dos objetivos da empresa.
Para que ocorra a execução da estratégia é necessário que todas as pessoas que façam parte da organização estejam comprometidas, desde o presidente até a base da estrutura organizacional, fazendo com que haja intenso engajamento, consenso, conhecimentos, informação, motivação, comprometimento e liderança (CHIAVENATO e SAPIRO, 2009).
Gil (2001, p.60) ressalta que
a gestão de pessoas passa a assumir um papel de liderança para ajudar a alcançar a excelência organizacional necessária para enfrentar desafios competitivos, tais como a globalização, a utilização de novas tecnologias e a gestão do capital intelectual.
(GIL, 2001, p. 60)
Assim, a gestão de pessoas baseia-se em três aspectos fundamentais: as pessoas como seres humanos; as pessoas como ativadores inteligentes de recursos organizacionais e as pessoas como parceiras da organização.