Ao considerar as mudanças no cenário econômico, clientes cada vez mais exigentes, concorrência acirrada e outras mudanças do mundo corporativo, percebe-se que as organizações precisam estar preparadas para enfrentar o mercado. O desenvolvimento do capital humano nas organizações empresariais tornou-se uma fonte de vantagem competitiva, que deve ser encarada como um trunfo mercadológico (EDVINSSON e MALONE, 1998; ANSOFF, 1990).
Com a busca de competitividade e permanência no mercado, o capital humano precisa moldar-se conforme o comportamento de consumo de cada cliente e estar atento às mudanças que ocorrem a todo o momento. Assim, o diferencial competitivo passa a ser os ativos intangíveis das organizações, como gestão do conhecimento, informações qualificadas sobre o mercado em que atua e, sobretudo, sua força de trabalho (DIAS, ZAVAGLIA e CASSAR, 2013).
Por sua vez, os colaboradores das empresas passam a fazer parte de seu patrimônio intangível, fazendo com que novos padrões de relação entre empresa e funcionários surgissem.
Estes colaboradores que trabalham e agregam valor nos produtos e serviços postos no mercado por estas empresas requerem reconhecimento por seu trabalho e engajamento com o crescimento da companhia. Por isso há necessidade de criar métodos quantificáveis que mensurem com exatidão o quanto uma pessoa está compenetrada em exercer seu trabalho, deixando de lado a subjetividade e vieses do avaliador (NASSIF, ANDREASSI e SIMÕES, 2011; DAFT, 2010).
O foco das organizações deve estar em construir capital social voltado às pessoas da organização, melhorando a qualidade da interação entre os funcionários para que estes partilhem de uma perspectiva em comum. Nas organizações, quanto maior o capital social empregado, maior tende a ser a cooperação das pessoas para alcançar as metas e resultados, isto com vias de companheirismo e espírito de equipe.
Referências
ANSOFF, H. I. Do planejamento estratégico à administração estratégica. São Paulo: Editora Atlas, 1990.
DAFT, R. L. Administração. São Paulo: Cengage Learning, 2010.
DIAS, R.; ZAVAGLIA, T.; CASSAR, M. Introdução à administração. Da competitividade à sustentabildiade. São Paulo: Alínea, 2013.
EDVINSSON, L.; MALONE, M. S. Capital Intelectual: Descobrindo o Valor Real de Sua Empresa pela Identificação de seus Valores Internos. [S.l.]: Makron, 1998.
NASSIF, V. M.; ANDREASSI, T.; SIMÕES, F. Competências empreendedoras: há diferenças entre empreendedores e intraempreendedores? Revista de Administração e Inovação, São Paulo, v. 8, n. 3, p. 33-54, mar. 2011.